PROCEDIMENTOS

Alagamento

Saiba o que fazer em caso de alagamento
Grande parcela dos resgates das vítimas ocorre, segundo os bombeiros, entre pessoas que tentaram enfrentar a enchente de alguma forma. Como a situação está fora de qualquer controle, a recomendação é jamais entrar no alagamento. 
Se estiver de carro, a recomendação do bombeiro é que opte por rotas alternativas. Se estiver parado e o local começar a encher, o motorista e os passageiros devem deixar o veículo e seguir para um lugar seguro. "Se a água atingir o assoalho do carro ele vira um barco e é arrastado pela correnteza. Não perca sua vida por causa do seu carro", alerta.


Granizo


Quais as medidas preventivas em casos de chuva de granizo?
Antes
• Conhecer os sinais de uma tempestade que pode gerar chuva de granizo, tais como: nuvens negras e em forma de torre, relâmpagos à distância; 
• Ensinar aos membros da família como e quando desligar o gás, energia 
elétrica e água; 
• Certifique-se que todos os membros da família saibam o que fazer no 
momento da tempestade; 
• Estar atento às previsões de tempo para a sua localidade; 
• Proteger as pessoas e animais do impacto das pedras de gelo buscando um abrigo seguro; 
• Colocar objetos frágeis embaixo de mesas e de outros móveis sólidos, caso as habitações não tenham telhados resistentes e confiáveis; 
• Guarde seu carro em local seguro e feche todas as aberturas da sua casa; 
• Manter os animais em local coberto; 
• Aprender a como agir em ocorrências de tornados, vendavais e inundações bruscas, pois são fenômenos que podem acompanhar a precipitação de granizo. 
Durante 
• Permanecer em lugar com uma cobertura que suporte a precipitação de granizo. Coberturas de cimento amianto, geralmente são as mais frágeis para suportar o granizo;
• Se não tiver uma edificação, esconder-se dentro de um carro; 
• Evitar banheiros, pias, torneiras de água porque as tubulações de metal podem transmitir descargas elétricas; 
• Fechar as janelas e portas; 
• Não manusear nenhum equipamento elétrico ou telefones devido aos raios e relâmpagos; 
• Ouvir um rádio ou televisão à bateria para as últimas informações sobre a tempestade. Depois • Dirija somente se necessário. As estradas podem estar com muitos destroços que torna a direção perigosa; 
• Verifique se há vítimas com ferimentos para prestar os primeiros socorros e chamar a emergência; 
• Estejam atentos para ajudar a sua vizinhança que pode requerer assistência especial, como crianças e idosos com dificuldades. 
Depois
• Dirija somente se necessário. As estradas podem estar com muitos destroços que torna a direção perigosa; 
• Verifique se há vítimas com ferimentos para prestar os primeiros socorros e chamar a emergência; 
• Estejam atentos para ajudar a sua vizinhança que pode requerer assistência especial, como crianças e idosos com dificuldades. 

Escorregamento

Como proceder em casos de escorregamentos?
Os escorregamentos são difíceis de prever, mas algumas medidas podem ser tomadas, tanto pelos moradores quanto pelos órgãos competentes, principalmente antes que o evento ocorra:
Antes 
• Evite construir em encostas muito íngremes e próximo a cursos d`água em vales muito profundos; 
• Não realize cortes em encostas sem licença da Prefeitura, pois você poderá contribuir ainda mais para intensificar o efeito da declividade; 
• Entrar em contato com órgãos municipais, estaduais e federais, buscando informações sobre ocorrências deste fenômeno na sua região. Os técnicos locais são as pessoas mais capazes para avaliar o perigo potencial; 
• Exija junto às prefeituras estudos sobre a região, além de planos de controle e monitoramento das áreas de risco; 
• Discuta e promova junto a sua comunidade e associações, ações preventivas para aumentar a segurança em relação aos escorregamentos; 
• Nunca desmatar as encostas dos morros, principalmente em locais onde já existam casas e outras construções;
• Não amontoe sujeira e lixo em lugares inclinados porque eles entopem a saída de água, aumentam o peso e desestabilizam os terrenos; 
• Converse com sua família acerca dos escorregamentos e tente elaborar algumas medidas preventivas; 
• Cheque a estrutura de sua casa, muros e terreno, verificando se não existem rachaduras e fissuras que possam estar comprometendo a sua casa ou propriedade. Lembre-se de chamar um técnico competente para fazer uma avaliação urgente; 
• Esteja atento aos boletins meteorológicos e as notícias de rádio e TV de sua região. Lembre-se: as chuvas intensas podem facilmente desencadear os escorregamentos.
Durante 
• Se você ouvir barulhos estranhos como árvores caindo e paredes rachando, saia de casa rapidamente, avise seus vizinhos e contate os órgãos responsáveis; 
• Nunca fique no trajeto de um escorregamento, mova-se rapidamente para um local seguro. Nesse momento, esta é sua maior proteção; 
• Caso atingido pelo fluxo de lama, tente colocar o queixo entre os joelhos e proteja sua cabeça com as duas mãos. A forma de bola (esfera) lhe ajudará a proteger melhor o seu corpo. 
Depois 
• Permaneça afastado da área onde ocorreu o escorregamento, pois outros eventos poderão ser desencadeados; 
• Verifique, à distância, se existem pessoas feridas ou parcialmente soterradas. Caso haja vítimas, guie a equipe de socorro até o local afetado; 
• Ajude seus vizinhos, principalmente aqueles que precisam de cuidados 
especiais, como crianças e idosos a se deslocarem para áreas mais seguras, até as fortes chuvas cessarem; 
• Caso os equipamentos públicos essenciais (água, energia elétrica e telefone) sejam afetados, alerte os órgãos responsáveis; 
• Cheque a estrutura de sua casa e verifique se não existem rachaduras e fissuras que possam estar comprometendo a mesma em virtude dos 
escorregamentos ocorridos. Lembre-se de chamar um técnico competente para avaliar a real situação de sua casa. 

Enchente

Em casos de enchentes, como o cidadão deve proceder?
Fique atento às previsões e aos comunicados das autoridades, especialmente da Defesa Civil. De forma geral, é importante manter-se longe dos locais baixos, onde exista um histórico de acúmulo de águas de chuvas. Se possível, fique onde você já está, e evite deslocamentos sem que haja real necessidade. Escolha um local, previsto anteriormente, que seja seguro, onde você e sua família possam se alojar no caso de uma enchente.
Caso o local no qual esteja comece a encher, busque um ambiente seguro, de preferência deslocando-se em grupo. Durante esse deslocamento em áreas cheias, mantenha os calçados nos pés, eles previnem ferimentos e contaminações. Nunca volte a um local inundado, ou se coloque em risco para resgatar bens. Lembre-se de que o maior bem é a sua vida. Se precisar de algo que ficou em casa, peça ajuda à Defesa Civil, ou ao Corpo de Bombeiros.
Não deixe crianças sozinhas trancadas em casa e  mantenha sempre à mão água potável, roupa e remédios para o caso de ter que sair rapidamente de sua casa. Conheça o centro de saúde mais próximo da sua residência, pode ser necessário. Como medidas preventivas, recomendamos não jogar lixo em terrenos baldios, ou na rua. Da mesma forma, não descarte sedimentos, troncos, móveis, ou quaisquer materiais no leito dos rios. Todas essas ações agravam os fenômenos naturais associados às enchentes.

Conheça o Desastre
Há vários tipos de inundações:

Inundações repentinas, bruscas ou enxurradas
Ocorrem em regiões de relevo acentuado, montanhoso, como na região Sul do País. Acontecem pela presença de grande quantidade de água num curto espaço de tempo.

São freqüentes em rios de zonas montanhosas com bastante inclinação, vales profundos e muitas vezes as águas de chuva arrastam terra sem vegetação devido aos deslizamentos nas margens dos rios. A grande quantidade de água e materiais arrastados representam, à medida que escoam, grande poder destruidor.

Chuvas fortes ou moderadas, mas duradouras (intensas), também podem originar inundações repentinas, quando o solo esgota sua capacidade de infiltração.

Inundações lentas ou de planície
Nas enchentes, as águas elevam-se de forma paulatina e previsível; mantêm-se em situação de cheia durante algum tempo e, a seguir, escoam-se gradualmente.

Normalmente, as inundações são cíclicas e nitidamente sazonais. Exemplo típico de periodicidade ocorre nas inundações anuais da bacia do rio Amazonas. Ao logo de quase uma centena de anos de observação e registro, caracterizou-se que, na cidade de Manaus, na imensa maioria dos anos, o pico das cheias ocorre em meados de junho.

Inundações em cidades ou alagamentos 

São águas acumuladas no leito das ruas e nos perímetros urbanos, por fortes precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de drenagem deficientes.

Nos alagamentos, o extravasamento das águas depende muito mais de uma drenagem deficiente, que dificulta a vazão das águas acumuladas, do que das precipitações locais.

O fenômeno relaciona-se com a redução da infiltração natural nos solos urbanos, a qual é provocada por:

compactação e impermeabilização do solo;
pavimentação de ruas e construção de calçadas, reduzindo a superfície de infiltração;
construção adensada de edificações, que contribuem para reduzir o solo exposto e concentrar o escoamento das águas;
desmatamento de encostas e assoreamento dos rios que se desenvolvem no espaço urbano;
acumulação de detritos em galerias pluviais, canais de drenagem e cursos d´água; insuficiência da rede de galerias pluviais.

Danos
No Brasil, muitas pessoas morrem anualmente pelas inundações. Outras perdem todo o patrimônio familiar alcançado com muitos anos de trabalho e esforço. 

É comum a combinação dos dois fenômenos - enxurrada e alagamento - em áreas urbanas acidentadas, como ocorre no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e em cidades serranas.

Em cidades litorâneas, que se desenvolvem em cotas baixas, como Recife e cidades da Baixada Fluminense, a coincidência de marés altas contribui para agravar o problema.

Os alagamentos das cidades normalmente provocam danos materiais e humanos mais intensos que os das enxurradas.

Perguntas freqüentes.
1- O que a prefeitura pode fazer?
Elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal, onde serão identificadas as áreas de risco e estabelecidas as regras de assentamento da população. Pela Constituição Federal (art.138), esse Plano é obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes. 
Fiscalizar as áreas de risco, evitando o assentamento perigoso em ÁREAS INUNDÁVEIS.
Aplicar multas, quando o morador não atender as recomendações da Prefeitura.
Elaborar um plano de evacuação com um sistema de alarme. Todo morador deve saber o que fazer e como fazer para não ser atingido.
Implantar o esgotamento de águas servidas e a coleta do lixo domiciliar.
Indicar quais áreas estão seguras para a construção, com base no zoneamento;
Como a maioria das cidades brasileiras está próxima aos vales e margem dos rios é importante o planejamento, a legislação e a fiscalização.
2- O que devo fazer ao verificar os riscos de alagamento da cidade?
Não deixe crianças trancadas em casa sozinhas;
Mantenha sempre pronta água potável, roupa e remédios, caso tenha que sair rápido da sua casa;
Conheça o Centro de Saúde mais próximo da sua casa, pode ser necessário;
Avise aos seus vizinhos sobre o perigo, no caso de casas construídas em áreas de risco de deslizamento. Avise, também, imediatamente ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil;
Convença as pessoas que moram nas áreas de risco a saírem de casa durante as chuvas;
Avise imediatamente ao Corpo de Bombeiros ou Defesa Civil sobre áreas afetadas pela inundação;

3- Posso levar os objetos pessoais mais importantes?

Antes de tudo, salve e proteja sua vida, a de seus familiares e amigos. Se precisar retirar algo de sua casa, após a inundação, peça ajuda à Defesa Civil ou ao Corpo de Bombeiros;
Coloque documentos e objetos de valor em um saco plástico bem fechado e em local protegido;
4- Se a inundação for inevitável como devemos nos preparar para enfrentá-la?
Tenha um lugar previsto, seguro, onde você e sua família possam se alojar no caso de  uma inundação;
Desconecte os aparelhos elétricos da corrente elétrica para evitar curtos circuitos nas  tomadas;
Não construa próximo a córregos que possam inundar;
Não construa em cima de barrancos que possam deslizar, carregando sua casa;
Não construa embaixo de barrancos que possam deslizar, soterrando sua casa; 
Feche o registro de entrada d`água;
Retire todo o lixo e leve para áreas não sujeitas a inundações;
Feche bem as portas e janelas.
5- Há perigos de choque elétrico em equipamentos que foram molhados na inundação?
Sim. Não use equipamentos elétricos que tenham sido molhados ou em locais inundados, pois há risco de choque elétrico e curto-circuito.
6- Como podemos colaborar para evitar inundações?
Jogue o lixo no lixo. Não jogue lixo em terrenos baldios ou na rua. Não jogue papel e lixo na rua;
Não jogue sedimentos, troncos, móveis, materiais e lixo que impedem o curso do rio, provocando transbordamentos;
Não jogue lixo nos bueiros (boca de lobo), para não obstruir o escoamento da água;
Limpe o telhado e canaletas de águas para evitar entupimentos;

7- É uma boa diversão para as crianças brincar nas águas de inundação. Existe perigo nisso?
Sim. Não deixe crianças brincando na enxurrada ou nas águas dos córregos, pois elas podem ser levadas pela correnteza ou contaminar-se, contraindo graves doenças, como hepatite e leptospirose;
8- O que devemos fazer após a inundação?
Enterre animais mortos e limpe os escombros e lama deixados pela inundação;
Lave e desinfete os objetos que tiveram contato com as águas da enchente;
Retire todo o lixo da casa e do quintal e o coloque para a limpeza pública;
Veja se sua casa não corre o risco de desabar;
Raspe toda a lama e o lixo do chão, das paredes, dos móveis e utensílios;
Cuidado com aranhas, cobras e ratos, ao movimentar objetos, móveis e utensílios. Tenha Cuidado com cobras e outros animais venenosos, pois eles procuram refúgio em lugares secos.

9- Que cuidados devemos ter com a água?
Nunca beba água de enchente ou inundação;
Não beba água ou coma alimentos que estavam em contato com as águas da inundação.
Água para Consumo Humano: pode ser fervida ou tratada com água sanitária, na proporção de 2 gotas de água sanitária para 1 litro de água ou tratada com hipoclorito de sódio, na proporção de 1 gota de hipoclorito para 1 litro de água. Nos dois casos, deixar em repouso por 30 minutos para desinfetar.
Água para limpeza e desinfecção das casas, prédios ou rua deve ter a seguinte dosagem: 1 litro de hipoclorito de sódio para 20 litros de água ou 1 litro de água sanitária para 5 litros de água.
Ferva a água ou use 1 gota de hipoclorito para 1 litro de água;
Lave os alimentos com água e hipoclorito.

Conheça o Desastre
Fenômeno provocado pelo escorregamento de materiais sólidos, como solos, rochas, vegetação e/ou material de construção ao longo de terrenos inclinados, denominados de “encostas”, “pendentes” ou “escarpas”.

Os deslizamentos em encostas e morros urbanos vêm ocorrendo com uma freqüência alarmante nestes últimos anos, devido ao crescimento desordenado das cidades, com a ocupação de novas áreas de risco, principalmente pela população mais carente.

Há que considerar três fatores de influência na ocorrência dos deslizamentos: 
Tipo de solo - sua constituição, granulometria e nível de coesão; 
Declividade da encosta - cujo grau define o ângulo de repouso, em função do peso das camadas, da granulometria e nível de coesão; 
Água de embebição - que contribui para aumentar o peso específico das camadas; reduzir o nível de coesão e o atrito, responsáveis pela consistência do solo, e lubrificar as superfícies de deslizamento. 
A época de ocorrência dos deslizamentos coincide com o período das chuvas, intensas e prolongadas, visto que as águas escoadas e infiltradas vão desestabilizar as encostas.
Nos morros, os terrenos são sempre inclinados e, quando a água entra na terra, pode acontecer um deslizamento e destruir as casas que estão embaixo.

Os escorregamentos em áreas de encostas ocupadas costumam ocorrer em taludes de corte, aterros e taludes naturais agravados pela ocupação e ação humana.

A distribuição geográfica de escorregamentos no Brasil vem afetando mais os Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe,
Alagoas e Pernambuco.

Danos

Os deslizamentos são responsáveis por inúmeras vítimas fatais e grandes prejuízos materiais.
Perguntas freqüentes.
1 - O que dizer a promessas para recebimento de lotes em morros?

 Não se deixe enganar por promessas fáceis e ilusórias para obter um lote ou uma casa em morros ou áreas de risco. Os riscos de desastres são muito altos.
 Não desmate morro e encostas para assentamento de casas e outras construções.
2 - O que devo fazer ao verificar os riscos de deslizamento de um morro ou encosta?

Avise aos seus vizinhos sobre o perigo, no caso de casas construídas em áreas de risco de deslizamento. Avise, também, imediatamente ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil.
Convença as pessoas que moram nas áreas de risco a saírem de casa durante as chuvas;
Você pode fazer junto com a sua comunidade um plano de evacuação.
3 - O que é um plano de evacuação?

Se você está morando numa área de risco, tenha com sua vizinhança um plano de evacuação com um sistema de alarme. É um plano que permite salvar a sua vida e de seus vizinhos. Caso a localidade onde você mora ainda não tenha esse plano, converse com o Prefeito e o Coordenador de Defesa Civil.
4 - Quais são os sinais que indicam que pode ocorrer um deslizamento?

Se você observar o aparecimento de fendas, depressões no terreno, rachaduras nas paredes das casas, inclinação de tronco de árvores, de postes e o surgimento de minas d’água, avise imediatamente a Defesa Civil;

5 - O que posso fazer para evitar um deslizamento?

Não destrua a vegetação das encostas;
Você pode consertar vazamentos o mais rápido possível e não deixar a água escorrendo pelo chão. O ideal é construir canaletas.
Junte o lixo em depósitos para o dia da coleta e não deixá-lo entulhado no morro.
Não amontoe sujeira e lixo em lugares inclinados porque eles entopem a saída de água e desestabilizam os terrenos provocando deslizamentos.
Não jogue lixo em vias públicas ou barreiras, pois ele aumenta o peso e o perigo de deslizamento. Jogue o lixo e entulho em latas ou cestos apropriados.
Não dificulte o caminho das águas de chuva com lixo por exemplo.
As barreiras em morros devem ser protegidas por drenagem de calhas e canaletas para escoamento da água da chuva;
Não faça cortes nos terrenos de encostas sem licença da Prefeitura, para evitar o agravamento da declividade.
Solicite a Defesa Civil, em caso de morros e encostas, a colocação de lonas plásticas nas barreiras.
As barreiras devem ser protegidas com vegetação que tenham raízes compridas, gramas e capins que sustentam mais a terra.
Em morros e encostas, não plante bananeiras e outras plantas de raízes curtas, porque as raízes dessas árvores não fixam o solo e aumentam os riscos de deslizamentos;
Pode-se plantar para que a terra não seja carregada pela água da chuva. Perto das casas: pequenas fruteiras, plantas medicinais e de jardim, tais como: goiaba, pitanga, carambola, laranja, limão, pinha, acerola, urucum, jasmim, rosa, pata-de-vaca, hortelã, cidreira, boldo e capim santo. Nas encostas pode-se plantar: capim braquiária, capim gordura, capim-de-burro, capim sândalo, capim gengibre, grama germuda, capim chorão, grama pé-de-galinha, grama forquilha e grama batatais. A vegetação irá proteger as encostas.
Em morros e encostas não plante mamão, fruta-pão, jambo, coco, banana, jaca e árvores grandes, pois acumulam água no solo e provocam quedas de barreiras.

6 - O que fazer quando ocorrer um deslizamento?

Se você observar um princípio de deslizamento, avise imediatamente a Defesa Civil do seu Município e o Corpo de Bombeiros, bem como o máximo de pessoas que residem na área do deslizamento;
Afaste-se e colabore para que curiosos mantenham-se afastados do local do deslizamento, poderá haver novos deslizamentos;

7 - Posso ajudar os bombeiros?

Somente se solicitado, caso contrário, vários equipamentos e pessoas especializadas em salvamento precisarão do local desimpedido;
Não se arrisque sem necessidade, não entre no local do deslizamento, somente pessoas especializadas em salvamento podem entrar;
Não permita que crianças e parentes entrem no local do deslizamento;
Não conteste as orientações do Corpo de Bombeiros.