Durante todo o mês de
abril, o Departamento Geral de Defesa Civil (DGDEC) percorreu o estado e
realizou uma série de oito encontros regionais com as Defesas Civis
municipais para discussão da COBRADE, a Classificação e Codificação Brasileira
de Desastres, com a finalidade de nivelar conhecimentos para fundamentar a
construção do Mapa de Ameaças Múltiplas do estado.
- Começamos
esse trabalho em 2012, com o Mapa de Ameaças Naturais. Em 2014,
atualizamos o estudo e o apresentamos no Japão, após termos sido selecionados
por um júri internacional da ONU, na Conferência Mundial para Redução do Risco
de Desastres. Agora, na sua terceira versão, estamos agregando ao mapa as
ameaças tecnológicas, seguindo uma tendência internacional sinalizada
pelo Marco de Sendai 2015-2030 - afirmou o diretor geral do departamento e
facilitador dos encontros, coronel Paulo Renato Vaz.
- Além das 460
ameaças naturais, teremos agora 276 perigos tecnológicos, totalizando
assim 736 ameaças múltiplas neste mapa. Essa é uma ferramenta de prevenção de
desastres reconhecida internacionalmente e que potencializa uma série de
medidas de redução do risco no estado - disse o coronel Marcelo Hess,
superintendente operacional da SEDEC-RJ.
A Defesa Civil de
Miracema já confeccionou o Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil
para as cinco principais ameaças naturais e as três principais ameaças tecnológicas.
As Naturais são:
1ª Estiagem: O desmatamento é um dos principais fatores do aumento da área do Polígono das Secas, apesar de afeta também a zona urbana, é na zona rural que os danos e prejuízos são incalculáveis;
2ª Deslizamento de solo: são fenômenos naturais: podem ocorrer mesmo que a área esteja com sua vegetação intacta. Mas as ocupações irregulares feitas em morros e encostas facilitam sua ocorrência e aumentam os estragos e residências construidas próximo de talude de corte sem o devido muro de contenção. Hoje em nossa cidade existe 65 área risco iminente mapeada pelo DRM;
3ª Alagamento: causado principalmente pela insuficiência do sistema de drenagem em vários bairros da cidade, principalmente nos bairros Santa Teresa e Jardim Bervely, mas também com ocorrência no cruzamento da Rua Melchiades Picanço com Rua Santo Antonio (IPERJ), em frente ao Campo do América, etc., outro fator que contribui é o lixo jogado nas ruas que bloqueia as saída de águas pluviais;
4ª Vendavais: a chamada “chuva de vento” muito comum em nossa cidade, só em 2015 foram cinco eventos provocando danos em telhados de várias residências, principalmente na parte alta da cidade, sendo os mais forte do dia 31/12/2014 e 10/02/2015;
5ª Enxurradas: a ultima no dia 11 de dezembro de 2015 causando danos em via pública e em algumas residências, causadas por forte chuvas. A inundação muito comum em tempos atrás, hoje devido as obras no Ribeirão Santo Antonio e a pouco volume de chuva constante em nossa cidade passou a ser o 6° problema.
1ª Estiagem: O desmatamento é um dos principais fatores do aumento da área do Polígono das Secas, apesar de afeta também a zona urbana, é na zona rural que os danos e prejuízos são incalculáveis;
2ª Deslizamento de solo: são fenômenos naturais: podem ocorrer mesmo que a área esteja com sua vegetação intacta. Mas as ocupações irregulares feitas em morros e encostas facilitam sua ocorrência e aumentam os estragos e residências construidas próximo de talude de corte sem o devido muro de contenção. Hoje em nossa cidade existe 65 área risco iminente mapeada pelo DRM;
3ª Alagamento: causado principalmente pela insuficiência do sistema de drenagem em vários bairros da cidade, principalmente nos bairros Santa Teresa e Jardim Bervely, mas também com ocorrência no cruzamento da Rua Melchiades Picanço com Rua Santo Antonio (IPERJ), em frente ao Campo do América, etc., outro fator que contribui é o lixo jogado nas ruas que bloqueia as saída de águas pluviais;
4ª Vendavais: a chamada “chuva de vento” muito comum em nossa cidade, só em 2015 foram cinco eventos provocando danos em telhados de várias residências, principalmente na parte alta da cidade, sendo os mais forte do dia 31/12/2014 e 10/02/2015;
5ª Enxurradas: a ultima no dia 11 de dezembro de 2015 causando danos em via pública e em algumas residências, causadas por forte chuvas. A inundação muito comum em tempos atrás, hoje devido as obras no Ribeirão Santo Antonio e a pouco volume de chuva constante em nossa cidade passou a ser o 6° problema.
As Tecnológicas são:
1ª Incêndios Urbanos: o principal fator é a estiagem, muitas pessoas usam a queimadas de lixo nos quintais como forma de limpeza, sem o devido controle isso pode torna-se um grande problema, além de poluição do ar que afeta principalmente crianças e idosos, a queimada pode se transformar em um grande incêndio;
2ª Colapso de edificações: hoje no município existem várias construções antigas, construções sem responsável técnico, construção com materiais e locais inadequados provocando o colapso e colocando em risco a vida de seus usuários e vizinhos;
3ª Liberação de Produtos Químicos nos Sistemas de Água Potável: como todos sabe nosso abastecimento vem do Rio Pomba em Paraoquena, distrito de Santo Antônio de Pádua, e todos lembram da ultima contaminação do Rio Pomba onde uma barragem com rejeitos da mineradora Rio Pomba Cataguases/MG provocou em nossa cidade, a necessidade de termos um "Plano B" é fundamental para minimizar os danos.
1ª Incêndios Urbanos: o principal fator é a estiagem, muitas pessoas usam a queimadas de lixo nos quintais como forma de limpeza, sem o devido controle isso pode torna-se um grande problema, além de poluição do ar que afeta principalmente crianças e idosos, a queimada pode se transformar em um grande incêndio;
2ª Colapso de edificações: hoje no município existem várias construções antigas, construções sem responsável técnico, construção com materiais e locais inadequados provocando o colapso e colocando em risco a vida de seus usuários e vizinhos;
3ª Liberação de Produtos Químicos nos Sistemas de Água Potável: como todos sabe nosso abastecimento vem do Rio Pomba em Paraoquena, distrito de Santo Antônio de Pádua, e todos lembram da ultima contaminação do Rio Pomba onde uma barragem com rejeitos da mineradora Rio Pomba Cataguases/MG provocou em nossa cidade, a necessidade de termos um "Plano B" é fundamental para minimizar os danos.
Cada Plano de
Contingência prevê uma resposta rápida para cada tipo de desastres podendo
assim amenizar os danos causados, por isso é importante que cada munícipes
conheçam e participam da construção dos Planos.
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